NOTÍCIA

FIERN foi presidida por 15 industriais em sete décadas de atuação no estado

Em 2023, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte completa 70 anos de existência e atuação no estímulo e fortalecimento da atividade industrial potiguar. Presidida pelo industrial, Amaro Sales de Araújo, desde 2011, a Federação,  que promove a competitividade do setor e fomenta o desenvolvimento sustentável do estado, foi presidida por 15 industriais ao longo dessas sete décadas.

Nos meados do século XX, o industrial Joaquim Victor de Holanda, primeiro presidente da Federação, estimulou a discussão sobre a importância de o Rio Grande do Norte ter uma entidade capaz de reunir os sindicatos da indústria, até então dispersos e com pouca atuação. A intenção era criar um órgão capaz de defender os interesses da categoria como instância igualmente capaz de estimular e fortalecer a atuação do parque industrial potiguar.

Junto a Holanda, então presidente do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do RN, fundaram a Federação, em 1953, os presidentes do Sindicato das Indústrias do Vestuário do RN, Geraldo Sabino de Oliveira; do Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria de Natal, José de Oliveira Lima; do Sindicato da Indústria da Extração do Sal do RN, Renato de Araújo Costa; e do Sindicato das Indústrias de Mecânica e da Reparação de Veículos e Acessórios do RN, Severino Uchôa Correia.

Os cinco, reunidos na Delegacia Regional do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio do RN, na Avenida Barão do Rio Branco, deram início à Federação, com a eleição da diretoria provisória, responsável pela instauração das atividades da FIERN. Um dos primeiros atos foi a eleição da primeira diretoria de fato, além da aprovação dos estatutos, durante a Assembleia Extraordinária de 10 de março de 1953, e da sede provisória, no primeiro andar do endereço Rua Frei Miguelinho, 52.

Nove meses depois, o então presidente da FIERN, Joaquim Victor de Holanda, retornou de Brasília com a Carta Sindical da Federação, expedida em 14 de dezembro de 1953 pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas, documento necessário para o pleno funcionamento da Federação e para a integração à Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Fundada com a união dos cinco sindicatos patronais, representativos do que era a indústria do estado àquele tempo, hoje a FIERN é formada por 30 sindicatos. A trajetória para o crescimento da Federação não aconteceu sem dificuldades e momentos de luta para que a instituição conquistasse seu desempenho e importância para o Rio Grande do Norte.

Nesse meio tempo, Holanda, que havia sido eleito para o biênio 1954-1955, não chegou a cumprir o mandato integralmente, sendo substituído por João Lourenço de Vasconcelos, que comandou uma junta governativa provisória e tornou-se presidente de fato e de direita em seguida.

Posteriormente, outra junta governativa assumiu os destinos da entidade sob a coordenação de Severino Uchôa Correia, seguida pelas eleições de Clóvis Coutinho da Motta e de João Frederico Abbott Galvão.

A entidade foi administrada ainda outras vezes por juntas administrativas, sob coordenação de Augusto Alves da Rocha, Raimundo Chaves Osório Bezerra Dantas, Evaldo de Lira Maia e Expedito de Azevedo Amorim.

Desde então, ocorrem processos de escolha através da consulta democrática, com a participação de todos os sindicatos, que resultaram numa sequência de escolha dos seguintes presidentes: José Nilson de Sá, Expedito de Azevedo Amorim, Fernando Luiz Gonçalves Bezerra, Abelírio Vasconcelos da Rocha, Flávio José Cavalcanti Azevedo e Amaro Sales de Araújo. Em 30 de novembro de 2022, o empresário Roberto Pinto Serquiz Elias foi eleito, à unanimidade, presidente da FIERN para o mandato 2023-2027, que inicia no dia 31 de outubro de 2023 a 30 de outubro de 2027.

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